terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Papão quer resgatar a credibilidade perdida

A dificuldade que o Paysandu enfrentou para conseguir convencer atletas de outras regiões do país a jogarem no futebol de Belém se deve, em grande parte, a perda de credibilidade que os clubes do Norte enfrentam. Ações na Justiça do Trabalho de atletas que hoje brigam para receber salários atrasados e outros direitos trabalhistas assustam quem teme passar pela mesma situação.

Na tentativa de reverter isso, o clube azul e branco busca melhorar sua imagem adiantando o pagamento do quadro de jogadores e comissão técnica, que já receberam os proventos do mês de janeiro, e, para isso, conta com a ajuda de torcedores mais abastados que se dispõem inclusive a fazer doações, como na semana passada, quando o clube recebeu de dois deles mais de 200 mil reais em cheques.

Para um dos diretores de futebol, Roger Aguilera, o Cartão Fiel Torcedor Bicolor é outra opção para que a Fiel ajude a manter a folha de pagamento em dia.

“A gente pode fazer o que é a realidade, pé no chão. Não tem nada de extrapolar, o único jogador que tá um pouco acima do teto é o (Sandro) Goiano, que é um ídolo da nossa torcida, mas a gente pede a colaboração dela pra nos ajudar a honrar a folha de pagamento”, solicita o abnegado.

Amanhã o Paysandu anuncia os novos patrocinadores que também contribuirão para manter os pagamentos no clube em dia, procurando evitar futuros problemas com mais ações trabalhistas.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sede Social do Clube


Diretoria

História

A fundação do Paysandu

O Paysandu foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1914, surgido do inconformismo e do desejo de vitória de um grupo de desportistas da capital paraense.

O clube que se tornaria o maior da região norte do país surgiu a partir do núcleo de atletas do Norte Club, time tradicional de Belém, também chamado de Time Negra, por causa de seus calções brancos e camisas pretas.

Os fundadores se revoltaram contra a Diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball, que se recusou a anular a partida Norte Club 1 x 1 Guarany, realizada a 15 de novembro de 1913, cujo resultado deu ao Grupo do Remo (atual Clube do Remo), o título de campeão paraense de futebol daquele ano.

O Norte Club realizava uma boa campanha e tinha sérias aspirações ao título. Para tanto, teria que derrotar o Guarany naquela partida. A vitória daria chance ao Norte Club de disputar o título de campeão com o Remo, em partida extra.

Os integrantes do Norte Club, inconformados com o resultado da partida contra o Guarany, solicitaram à Liga "a anulação da mesma, por diversas irregularidades havidas"

A Diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball, porém, julgou improcedente o recurso, validando para todos os efeitos o resultado de 1 x 1.

A decisão não agradou nem um pouco aos integrantes do Norte Club, que decidiram tomar posição para que sua associação se tornasse mais forte, capaz de enfrentar em igualdade de condições os seus adversários.

Hugo Manoel de Abreu Leão, que jogava no Norte Club, era o líder do movimento destinado a fundar a nova agremiação. Os integrantes do Grupo do Remo chegaram até a convidá-lo para ingressar no clube , idéia que foi repelida, de imediato, com a seguinte frase:
- Vou fundar um Clube para superar o Grupo do Remo! Reuniões se sucederam e os componentes do Norte Club acabaram por se decidir pela extinção da agremiação, e pela fundação de outra, mais forte e com nova denominação.

No dia 7 de dezembro de 1913, domingo, o jornal "O Estado do Pará", na sua 3a página, Coluna "Chronica Sportiva" publicava a 1a. nota na história a fazer menção ao Paysandu:
"PAYSANDU CLUB Entre elementos esportivos de valor e da "elite" belemense , por iniciativa de nomes acatados em nosso meio, deverá em reunião a realizar-se nesta Capital, fundar-se sob o nome de Paysandu Club, uma sociedade esportiva que iniciará logo suas secções de remo e foot-ball." ...

Na edição de 1o de fevereiro de 1914, assim se reportava o jornal sobre a fundação do novo Clube:

"Amanhã, às 8 horas da noite, em casa n.º 22, à rua Pariquis, realizar-se-á importante reunião que terá por fim assentar as bases de uma nova sociedade esportiva, em Belém" ...

As convocação feita pelo jornal surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, muitos dos quais haviam integrado o Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, ou Recreativa.

A reunião foi iniciada às 20,15 horas de uma segunda-feira, 2 de fevereiro de 1914, na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada à rua do Pariquis, 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio).

Por unanimidade, a assembléia escolheu Hugo Leão para presidir os trabalhos. Como líder do movimento, ele propôs a denominação de Paysandu Foot-Ball Club para a nova agremiação. O nome foi escolhido "como homenagem ao feito glorioso e heróico da Marinha de Guerra Brasileira, ao transpor o Passo do Paysandu, na guerra contra o Paraguai".

A sugestão de Hugo Leão foi motivo de acirrado debates na assembléia, que logo se dividiu em duas alas , uma a favor, e outra contrária, propondo o nome de Team Negra Foot-Ball. Feita a votação, registrou-se a vitória da denominação de Paysandu Foot-Ball Club.

Escolhido o nome, a assembléia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante 1914. Fi escolhida ainda a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, recaindo a escolha nos nomes de Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Morais.

Wallpapers

Clique nas imagens para baixar os papéis de parede do Paysandu

Uniformes Do Paysandu

O tradicional uniforme do Paysandu Sport Clube é composto de camisa azul e branco, com listras verticais e calções azuis. O uniforme foi uma sugestão de Hugo Leão, primeiro presidente do clube, em reunião de Assembléia Geral em 10 de fevereiro de 1914. A proposição de Hugo Leão foi aprovada por unanimidade pelos atuais associados, em reunião de Assembléia Geral, realizada em 19 de fevereiro de 1914, dezessete dias após a fundação do clube.

Aguarde mais imagens do novo uniforme oficial do Paysandu Sport Club.

Hino Oficial do Paysandu Sport Club

De vitórias e louros coroado,
Altivo, o Paysandu jamais temeu...
Tem um belo, honradíssimo passado,
São nobres as batalhas que venceu; BIS
Cada um de nós guarda no peito,
Valor e orgulho extraordinários;
Das nossas cores têm respeito
Os mais pujantes adversários.

"Lutar"! eis a divisa que trazemos!
"Vencer"! eis a esperança que nos guia!

Leais e destemidos seguiremos
A glória que o futuro nos confia! BIS

Cada um de nós guarda no peito...
Somos jovens e ousados paladinos,
E sempre achar-nos-hão de gladio nú,
Elevando nos prélios mais ferinos

Com honra o pavilhão do Paysandu BIS
Cada um de nós guarda no peito...
Amamos os combates! e na luta,
Como antigos heróis nos comportamos,
Por isso a voz do público se escuta,

Saudar o Paysandu com meus aclamos BIS
Cada um de nós guarda no peito...

Composição: José Simões

O hino oficial do Paysandu Sport Club foi criado em 1920 com letra de José Simões e música de Manuel Luis de Paiva

O Mascote do Paysandu

O mascote do Paysandu Sport Club foi criado em 1948 pelo jornalista Everardo Guilhon com o codinome de "bicho-papão". A inspiração do jornalista baseou-se no temor que o esquadrão de aço, como era conhecido o time do Paysandu naquela época, passava aos seus adversários no campo de jogo. No decorrer do tempo, ficou conhecido como o famoso "Papão da Curuzu", o maior papão de títulos de futebol do Norte do País.

Papão importa mais dois jogadores



São eles o zagueiro Paulão, que estava atuando no futebol da Finlândia e o meia-atacante Edson Pelé, oriundo dos Emirados Árabes. Ambos desembarcaram já nas primeiras horas de sábado. Com isso, os reforç
Fiel já está se habituando a acompanhar a cada dia um novo nome na lista de jogadores do Papão. No fim de semana não foi diferente e mais dois desembarcaram em Val-de-Cães, pegaram o rumo da Curuzu e seguiram até Barcarena, onde a equipe liderada pelo técnico Luiz Carlos Barbieri está em minipré-temporada.

São eles o zagueiro Paulão, que estava atuando no futebol da Finlândia e o meia-atacante Edson Pelé, oriundo dos Emirados Árabes. Ambos desembarcaram já nas primeiras horas de sábado. Com isso, os reforços da segunda leva para 2010 chegam a 20 “importados”, uma vez que ainda está sendo esperado o atacante Enilton, ex-Palmeiras.

O catarinense de Florianópolis, Paulo Eduardo, o Paulão, tem 24 anos, 1,87 metro. O reforço conta que esta será a segunda vez que atuará em um clube sob o comando de Barbieri. “Já tive a oportunidade de trabalhar com ele no início da temporada de 2009, em Blumenau, interior de Santa Catarina, pelo Metropolitano”, relata.

O “xerife” se diz disposto a fazer uma boa campanha. “Temos que reerguer o Paysandu pelo histórico que tem”, enfatiza ele.

“Foi um acerto rápido, mas eu tive acesso com alguns companheiros que estão no elenco e vi que vai ser um ótimo ano para gente aqui no Paysandu”, confia. os da segunda leva para 2010 chegam a 20 “importados”, uma vez que ainda está sendo esperado o atacante Enilton, ex-Palmeiras.

O catarinense de Florianópolis, Paulo Eduardo, o Paulão, tem 24 anos, 1,87 metro. O reforço conta que esta será a segunda vez que atuará em um clube sob o comando de Barbieri. “Já tive a oportunidade de trabalhar com ele no início da temporada de 2009, em Blumenau, interior de Santa Catarina, pelo Metropolitano”, relata.

O “xerife” se diz disposto a fazer uma boa campanha. “Temos que reerguer o Paysandu pelo histórico que tem”, enfatiza ele.

“Foi um acerto rápido, mas eu tive acesso com alguns companheiros que estão no elenco e vi que vai ser um ótimo ano para gente aqui no Paysandu”, confia.

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